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Frente parlamentar discute estratégias de divulgação do relatório da CPI da Previdência

Em reunião realizada nesta quinta-feira (26), integrantes da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência debateu ações para repercutir o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência do Senado Federal. O 1º vice-presidente da CONAMP, Victor Hugo Azevedo, esteve presente.

O relatório final da CPI foi apresentado no dia 23 de outubro. A principal conclusão é que a Previdência Social não é deficitária. A data de votação do texto ainda vai ser definida pelo presidente da comissão inquérito, Paulo Paim (PT/RS), que deu mais prazo para análise dos parlamentares (vista coletiva). Ele garantiu que a CPI vai encerrar seu trabalho dentro do prazo inicialmente previsto, que é 6 de novembro.

Além de um ciclo de debates sobre o relatório da CPI, será produzido um compilado com os principais resultados.

A CONAMP apoia a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência e participou ativamente da CPI da Previdência contra a PEC 287/16. Paulo Penteado, assessor da CONAMP indicado para tratar do tema, e Marcelo Oliveira, tesoureiro da CONAMP, integraram o grupo de trabalho que subsidiou as atividades da CPI. Foi entregue ainda uma sugestão de anteprojeto de lei sobre os crimes contra a Previdência e a Seguridade Social.

Relatório da CPI

O texto de 253 páginas aponta erros na proposta de reforma apresentada pelo governo; sugere emendas à Constituição e projetos de lei; além de indicar uma série de providências a serem tomadas para o equilíbrio do sistema previdenciário brasileiro, como mecanismos de combate às fraudes, mais rigor na cobrança dos grandes devedores e o fim do desvio de recursos para outros setores.

O relatório alega haver inconsistência de dados e de informações anunciadas pelo Poder Executivo, que "desenham um futuro aterrorizante e totalmente inverossímil”, com o intuito de acabar com a previdência pública e criar um campo para atuação das empresas privadas.

Segundo o relatório da CPI, as empresas privadas devem R$ 450 bilhões à previdência e, para piorar a situação, conforme a Procuradoria da Fazenda Nacional, somente R$ 175 bilhões correspondem a débitos recuperáveis.

Uma das propostas do relatório é aumentar para R$ 9.370,00 o teto dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), que atualmente é de R$ 5.531,31.

 Confira algumas proposições resultantes da CPI da Previdência:

Com informações da Agência Senado