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617 práticas concorrem ao 16ª Prêmio Innovare

A 16ª edição do Prêmio Innovare tem 617 práticas na disputa. O tema é livre em todas as categorias e haverá um prêmio destaque para a iniciativa que tiver como principal propósito a Promoção e Defesa dos Direitos Humanos. A partir deste mês os consultores do Innovare, advogados com grande conhecimento sobre o sistema de justiça brasileiro, iniciam as visitas às práticas em todos os estados. A verificação e os relatórios preparados por eles vão auxiliar os jurados na escolha dos trabalhos vencedores.

Do total de 617 práticas, a categoria que teve mais inscrições validadas foi Justiça e Cidadania (170 trabalhos), seguida de Ministério Público (165), Juiz (100), Defensoria Pública (78), Advocacia (57) e Tribunal (47). Entre os estados com maior número de práticas participantes estão São Paulo (99), seguido de Paraná (52) e Bahia (42).

O trabalho de verificação e entrevistas vai até o dia 6 de julho. Esta é uma das fases mais importantes da premiação, quando os consultores do Innovare visitam cada um dos selecionados, fazendo entrevistas e verificando o alcance de cada trabalho no local onde ele é executado. As práticas da categoria Justiça e Cidadania são visitadas por consultores do Data Folha. A partir das informações coletadas, os consultores preparam relatórios que colaboram com a avaliação da Comissão Julgadora.

Direitos Humanos

Neste ano, uma iniciativa com o tema “Promoção e Defesa dos Direitos Humanos” ganhará prêmio destaque.

Em edições anteriores, duas iniciativas relacionadas ao tema Direitos Humanos já foram premiadas pelo Innovare. Em 2017, os defensores Johny Fernandes Giffoni e Juliana Andrea Oliveira, da Defensoria Pública do Pará, receberam o prêmio por um trabalho que defendia os direitos indígenas. No ano passado, o Innovare premiou a RondaDH, relacionada aos moradores de rua, desenvolvida pelos defensores Carla Beatriz Nunes Maia e Renan Vinícius Sotto Mayor de Oliveira, num trabalho conjunto entre as defensorias públicas da União e do Estado do Rio de Janeiro. No entanto, o tema vem sendo tratado e destacado em outras iniciativas, como se pode constatar em pesquisas no banco de dados do Innovare.

Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, no dia 10 de dezembro de 1948. Segundo informe 2017/2018 da Anistia Internacional, a discriminação e a desigualdade ainda predominam no continente americano, com altos índices de violência, desaparecimentos e detenções arbitrárias. O problema atinge também as populações indígenas, que têm negados seus direitos econômicos, sociais e culturais, como o direito à terra; e às mulheres e membros da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexos (LGBTI).

Com informações do Innovare



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