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No Paraná, nova diretoria e conselho fiscal da APMP para o biênio 2023-2025 tomam posse

No Paraná, nova diretoria e conselho fiscal da APMP para o biênio 2023-2025 tomam posse

Nesta sexta-feira (28), a Diretoria e o Conselho Fiscal da Associação Paranaense do Ministério Público eleitos para o biênio 2023-2025 tomaram posse. 

A nova diretoria que estará à frente da APMP no biênio 2023-2025 é composta por: Symara Motter, Presidente; Fernando da Silva Mattos, 1º Vice-Presidente; Jorge Fernando Barreto da Costa, 2º vice-presidente; André Tiago Pasternak Glitz, Diretor Executivo; Mônica Helena Derbli, Vice-Diretora-Executiva; Cláudia Juliana Almeida Erbano, 1ª Secretária; Francisco de Carvalho Neto, 2º Secretário; Leandra Flores, Diretora de Patrimônio; Wanderlei Carvalho da Silva, Orador; Fernando de Paula Xavier Junior, Carla Munhoz Goncalves Venâncio, Ricardo Barison Garcia, membros titulares do Conselho Fiscal; e Kele Cristiani Diogo Bahena, Fábio Vermeulen Carvalho Grade e Amanda Ribeiro dos Santos, membros suplentes do Conselho Fiscal.

Compuseram a mesa de honra o presidente da APMP entre 2019 e 2023, André Tiago Pasternak Glitz; o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR), Gilberto Giacoia; a presidente eleita da APMP, Symara Motter; o 1º Vice-Presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), Tarcísio José Sousa Bonfim; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, Wellington Emanuel Coimbra de Moura; a coordenadora da comissão nacional de mulheres da CONAMP e presidente da Associação do Ministério Público de Pernambuco, Deluse Amaral Rolim Florentino, a Corregedora-Geral do MPPR, Rosangela Gaspari; o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPPR, Mauro Sergio Rocha; a Subprocuradora-Geral de Justiça para Assuntos de Planejamento do MPPR, Samia Saad Gallotti Bonavides; a desembargadora aposentada do TJ-BA e ex-ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Dias de Valois Santos; e o presidente da Associação dos Magistrados do Paraná, Jederson Suzin.

A mesa de honra estendida foi composta pelos ex-procuradores-Gerais de Justiça do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior e Marco Antonio Teixeira; procurador de Justiça, ex-procurador-geral, ex-presidente da APMP, ex-presidente da CONAMP e decano, Milton Riquelme de Macedo; ex-presidente da APMP e ex-procuradora-Geral de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes; ex-procurador-Geral de Justiça e ex-presidente da APMP, Ivonei Soggia; ouvidor-Geral do Ministério Público do Paraná, João Henrique Vilela da Silveira; ex-presidente da Associação dos Magistrado do Paraná, Geraldo Dutra de Andrade Neto, no ato representando a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB); ex-presidente da Associação Paranaense dos Juízes Federais, representando a Associação dos Juízes Federais (AJUFE), Patrícia Daher Lopes; representante da Associação dos Servidores do Ministério Público do Paraná (ASSEMP), Almir Bedin; presidente da Associação Sergipana do Ministério Público, Luís Fausto Valois; o presidente da Associação Espírito Santense do Ministério Público, Leonardo Augusto de Andrade Cezar dos Santos.

Também integraram a mesa estendida os membros eleitos da Diretoria da APMP Biênio 2023-2025.

Na sequência, os presentes foram convidados a acompanharem a execução dos hinos nacional e do estado do Paraná e a leitura do termo de posse, que foi assinado pela presidente eleita da APMP, Symara Motter, bem como pelos demais integrantes da diretoria e conselho fiscal.

Após, o agora diretor-executivo da APMP e ex-presidente da Associação, André Glitz, foi convidado para usar a palavra. Em sua fala, relembrou sua posse como promotor substituto, em 2003, afirmando que, naquele momento, havia alcançado o maior objetivo de sua vida. Vinte anos depois, Glitz ressaltou o quanto exercer o cargo de presidente da APMP reforçou sua função e orgulho de ser promotor de Justiça.

“Sou por mais de 20 anos feliz e honrado profissionalmente, pelos simples exercícios das missões que o cargo de promotor possui. Esse sentimento de completude de ser apenas um promotor de justiça foi multiplicado por 1000 vezes, nos últimos quatro anos. Cada atuação e defesa das causas da instituição, enquanto presidente da Associação, permitiu me ser promotor em milhares de ocasiões”, disse Glitz.

André Glitz relembrou também o importante papel das entidades de classes, em especial da CONAMP, e desejou sucesso a nova presidente e toda a diretoria da Associação. “Sua nova liderança precisa ser sim exaltada e celebrada, pois a partir de agora você já não é mais só presente, você é futuro da nossa APMP. A você e a sua diretoria, da qual eu faço parte, desejo sucesso e muitas felicidades, minha amiga e minha presidente”, completou.

Logo após, quem teve a palavra foi o procurador-Geral de Justiça, Gilberto Giacoia. Em seu discurso, Giacoia destacou a conduta ética e profissional de André Glitz, principalmente nos quatro anos em que esteve à frente da APMP. “Foi um trabalho de excelência prestado por André Glitz. Por esse longo tempo que escreveu seu nome na galeria dos grandes presidentes da APMP, honrando seus antecedentes, Glitz teve um comportamento de rigor ético e um compromisso sem igual com as instituições, contribuindo decisivamente para manter a grandeza do nosso Ministério Público do Paraná”, afirmou.

O procurador-Geral enalteceu a posse da nova presidente da Associação e aproveitou para destacar a importância histórica de mulheres protagonistas e vanguardistas em suas áreas de atuação, como por exemplo Marie Curie, primeira mulher a receber um prêmio nobel.

Ele lembrou que Symara Motter é a 2ª mulher a ser eleita presidente da APMP e destacou o feito. “Você (Symara) é um exemplo, não apenas de mulher, mas de promotora de Justiça, de guerreira, de combativa e lutadora da boa causa. Você é adiante do seu tempo, não só por ter se destacado na sua função como promotora, mas por ter levado com força e disposição a missão da ocupação de espaço que cabe as mulheres desse país”, afirmou Giacoia.

Posteriormente, quem faz uso da palavra foi o 1º vice-presidente da CONAMP, Tarcisio Bonfim. Ele fez questão de ressaltar o histórico da APMP, mencionando os ex-presidentes e os aposentados, como forma de relembrar a importância da contribuição de cada membro para a construção de associações fortes, como a APMP e a CONAMP.

O representante da CONAMP enalteceu, ainda, a trajetória de André Glitz como presidente da APMP. “André Glitz, com sua voz serena, professoral, seu vasto conhecimento, sua disposição em servir e de um compromisso grandioso, sem nenhuma dúvida – enfrentou diversas dificuldades no plano interno, externo e até uma pandemia. Ele travou o bom combate, guardou a fé e alcançou a vitória”, lembrou Tarcisio.

O 1º vice-presidente da CONAMP reforçou o papel fundamental das associações e da CONAMP na defesa das prerrogativas institucionais e destacou a capacidade da nova presidente da APMP e de toda a diretoria eleita.

“Afirmo que sob a liderança da presidente Symara Motter e com a capacidade e o compromisso de cada um dos senhores e das senhoras, também empossados, a APMP continuará com destacada e proeminente atuação na defesa não somente de direitos e prerrogativas dos associados, mas também e sobretudo de defesa do Ministério Público Brasileiro”, concluiu.

Ao final do seu discurso, Tarcisio Bonfim, em nome do Conselho Deliberativo da CONAMP, entregou uma placa de moção de aplauso e reconhecimento para André Glitz, pelo período em que presidiu a APMP.

Empossada como nova presidente da APMP, Symara Motter fez um discurso emocionante. Após citar e cumprimentar cada um dos componentes da mesa, ela lembrou de sua posse como promotora de Justiça. “Na ocasião minha mãe me aconselhou e ter a então presidente da APMP, Maria Tereza Uille Gomes, como referência. Posso dizer que segui o conselho e quis o destino que 23 anos depois estou aqui, orgulhosamente ocupando a função que a doutora Maria Tereza ocupava na minha posse, de presidente da APMP”, relembrou.

Na sequência, fez um resgate histórico do Ministério Público pós constituição de 1988, passando pela Carta de Curitiba e pela importância da atuação das Entidades de Classe. Symara Motter contextualizou toda a transformação social que a humanidade passou nas últimas duas décadas e lembrou que é nesse ambiente que Ministério Público e Associações precisam e devem atuar.

“Para enfrentar esse cenário, uma postura mais vigilante, aguerrida e equilibrada tem sido exigida dos Órgãos de Classe no resguardo de direitos e prerrogativas constituições, além da manutenção das condições necessárias de trabalho para os agentes do Ministério Público, a fim de que desempenhem adequadamente a missão de guardiões da sociedade”, destacou a presidente.

A presidente também enalteceu a democracia. “Somente a democracia permite fazer a distinção entre o que é verdade e o que parece ser verdade. A democracia dá a oportunidade às pessoas de pensarem livremente, alcançando o que é fidedigno, genuíno, em uma palavra, verdadeiro. O fortalecimento do Ministério Público, missão da APMP, deve contribuir para aumentar a confiança na democracia e nas instituições de Justiça, como nos incumbiu a Constituição, repudiando quaisquer cogitações de retrocesso”, afirmou.

Ela completou lembrando, ainda, do papel de protagonismo das mulheres, que de maneira definitiva têm ganhado espaço dentro das instituições. “Sempre defendi que precisamos ter nossos papeis de protagonismo, mas para tomar as decisões de uma perspectiva diferente, de nada adiantaria ocuparmos estes espaços para tomarmos decisões similares às anteriores”, completou.

Ao final de seu discurso, Symara Motter destacou e agradeceu toda a sua diretoria e fez questão de mencionar o apoio recebido de sua família.

Assista a gravação da solenidade:

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Com informações e fotos da APMP/PR



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