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CONAMP participa da 1ª Cúpula Judicial Ambiental da Amazônia

CONAMP participa da 1ª Cúpula Judicial Ambiental da Amazônia

O presidente da CONAMP, Manoel Murrieta, participou, no dia 5 de agosto, da 1ª Cúpula Judicial Ambiental da Amazônia – Juízes e Florestas, evento promovido pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Tribunal de Justiça do Pará.

Murrieta presidiu o painel “Panorama Internacional de Proteção das Florestas”, com participação dos conferencistas Maria Angélica Ikeda, ministra e diretora do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, e o embaixador André Aranha Corrêa do Lago, Secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério de Relações Exteriores do Brasil. O debate abordou os desafios do mundo e a preparação do Brasil para elaboração de um plano de sustentabilidade que abranja vários aspectos sociais.

O embaixador André Aranha Corrêa do Lago fez um apanhado histórico das discussões sobre meio ambiente, destacando os primeiros protocolos firmados em nível mundial, que até então tinham como preocupação principal o desgaste da camada de ozônio. Ele lembrou que, apenas na Rio 92, falou-se a primeira vez em mudança climática, quando o assunto ainda era pouco conhecido.

O Secretário fez questão de frisar que as Conferência das Partes (COP), encontro da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, foram um avanço nas discussões sobre meio ambiente porque fazem com que os países assumam compromissos para a redução de emissão de gases e repasse de tecnologia para nações em desenvolvimento, criem mecanismos mais eficientes para suas matrizes energéticas. Ele ressaltou ainda que a COP em Belém será um grande desafio, porém há grande expectativa de que, com a liderança do Brasil as negociações e medidas avancem.

A ministra Maria Angélica Ikeda também comentou sobre os desafios que a COP trará para o Brasil e para Belém. “A COP de clima é a que atrai mais atenção e público”. Ela falou ainda sobre a importância da Cúpula da Amazônia, que será realizada nos dias 7,8 e 9 de agosto, em Belém, que prioritariamente quer firmar diálogos com os países amazônicos e com florestas tropicais. “Temos grande interesse de coordenarmos com os países nossos biomas. Temos que trocar experiência, falar dos nossos problemas e encontrarmos soluções comuns”.

Ela ainda ressaltou que as políticas públicas de sustentabilidade devem incluir outros aspectos como os de questões econômicas, culturais, sociais, inclusive povos tradicionais. “É preciso criar um novo modelo de desenvolvimento, que também combata a atuação do crime organizado”.

Confira a íntegra do painel:



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