Os subprocuradores-gerais da República Rodrigo Janot (799 votos), Mario Bonsaglia (462) e Raquel Dodge (402 votos) foram escolhidos para compor a Lista Tríplice ao cargo de procurador-geral da República. O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos (217 votos) também concorreu. A votação foi promovida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) nesta quarta-feira (05).
Os três nomes serão entregues à presidente da República, Dilma Rousseff, a quem compete escolher o nome para o cargo e encaminhar a indicação para o Senado Federal.
De acordo com a Comissão Eleitoral da ANPR, participaram 983 membros do MPF, ativos e inativos, associados à ANPR e foram registrados três votos nulos e 1.066 votos brancos.
Confira o currículo dos quatro candidatos à formação da Lista Tríplice:
Rodrigo Janot Monteiro de Barros: É o atual procurador-geral da República e tenta a recondução. Ele ingressou no MPF em 1984, atuou como secretário-geral do MPU e foi presidente da ANPR no biênio 1995/1997. Janot graduou-se em Direito pela UFMG e especializou-se na área de Meio Ambiente e Consumidor na Scuola Superiore di Studi Universitari, em Pisa, na Itália.
Mario Luiz Bonsaglia: Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo, Bonsaglia foi conselheiro do CNMP por dois biênios (2009/2011 e 2011/2013). Atualmente integra o Conselho Superior do MPF (2014/2016). É coordenador da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF. Atuou como procurador regional Eleitoral em São Paulo de 2004 a 2008.
Raquel Elias Ferreira Dodge: Especialista na área criminal, a subprocuradora-geral da República ingressou no MPF em 1987. Mestre em Direito pela Universidade de Harvard, é membro titular da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF. Entre os casos emblemáticos, destaca-se a atuação de Raquel na investigação da Operação Caixa de Pandora.
Carlos Frederico Santos: Presidente da ANPR entre 1999 e 2003, foi quem institucionalizou a prática da Lista Tríplice para PGR. Ocupou o cargo de secretário-geral do MPU e é membro titular da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF. Amazonense, sua atuação passa pela defesa dos direitos dos povos indígenas e de minorias. Santos é membro do MPF desde 1991.
Com informações da ANPR